A segmentação não é uma estratégia exatamente nova. Segmentação de bancos, entretanto, é algo bastante recente.
O Pride Bank, por exemplo, ficou amplamente conhecido pelo seu manifesto em prol da comunidade LGBTQIA+. Já o D’Black Bank fornece suporte financeiro ao empreendedor negro. A Z1, por outro lado, coloca o adolescente no comando da sua vida financeira com uma conta digital 100% gratuita e um cartão de pagamentos.
Para trazer uma perspectiva de mercado, conversamos com o nosso parceiro FirstPag, criador do SportBank – um banco preparado para atender atletas e clubes com excelência. Rodrigo dos Santos Consorti, empreendedor e líder na FirstPag, trouxe sua visão sobre as oportunidades e desafios que os bancos de nicho devem encontrar no mercado brasileiro. Ficou curioso? Vem com a gente nessa aventura!
A fraqueza dos bancões
Diferentes grupos têm diferentes anseios, desejos e dores. A segmentação busca atender melhor a todas estas especificidades e, com isso, obter maior fidelização dos clientes – algo fundamental para a longevidade do negócio, além de ser bastante lucrativo.
Além de recursos e condições alinhadas com o público, como vantagens, promoções e atrativos, os bancos de nicho possuem uma causa, um manifesto, uma bandeira para levantar. Dessa forma, o público encontra na instituição uma sinergia de valores e propósitos. Mesmo com outras marcas oferecendo condições melhores, o público permanece fiel.
Um jogador de futebol de alto desempenho, por exemplo, precisa monitorar sua saúde e cuidar do seu corpo. Além disso, sua atividade esportiva influencia sua rotina completamente – desde sua alimentação, seu lazer e seu comportamento de consumo. Imagine a dificuldade de alinhar uma agenda de viagens com um programa de treinamento.
O ponto crítico para estes atletas, entretanto, é a administração dos recursos acumulados com seus contratos, patrocínios e publicidade. Diversos jogadores do Campeonato Brasileiro de 2021 valem mais que diversas corporações. E não estamos falando de jogadores famosos como Cristiano Ronaldo que acumulam ganhos totais de $125 milhões em um ano. Em 2021, por exemplo, Estevão Willian, o “Messinho”, um garoto de 14 anos, foi registrado na CBF com um contrato de amador que envolveu cerca de R$ 2 milhões mais salário mensal de R$ 100 mil.
Todo o cenário esportivo nacional em suas diversas modalidades possuem iniciativas privadas e governamentais de incentivo. Em 2021, apenas o Governo Federal investiu R$ 2 bilhões no esporte e criou a Bolsa Atleta – programa conhecido como um dos maiores relacionados a patrocínio individual de atletas no mundo.
Entretanto, não é lenda urbana que diversos jogadores perderam sua riqueza após a fama. Estes grupos precisam de assistência e educação financeira para gerir seus ganhos e construir uma carreira não só sustentável como próspera.
Um banco para atletas e fãs de esporte
O SportBank surgiu para atender o esportista brasileiro e todo ecossistema de empresas e clubes, abraçando todas suas necessidades e exigências. É uma plataforma de soluções digitais com um portfólio de opções financeiras e de assistência para o dia a dia de pessoas e empresas.
Os correntistas contam com uma conta digital completa, cartão de crédito, programa de investimentos, soluções de assistência (lifestyle, pet, vida, auto e casa) e crédito como empréstimos e financiamentos. Empresas têm acesso a uma maquininha de pagamentos e os clubes possuem soluções para fidelização de sócios torcedores, programa de recompensas e aumento de engajamento.
“O movimento Open Finance é super positivo, desde que cada um faça muito bem aquilo que se propõe”, afirma Rodrigo, executivo da FirstPag. “Você precisa entregar ao usuário o melhor atendimento, melhores custos e uma experiência mais interessante”, acrescenta ele.
O Pride Bank mencionado no início do artigo, por exemplo, surgiu como uma solução para todas as pessoas do amplo espectro LGBTQIA+ que estavam expostas a preconceito dentro dos bancos tradicionais. Gays afeminados, lésbicas masculinizadas, homens e mulheres transexuais se sentiam envergonhados de ir a agências bancárias e tinham receio de ser discriminados e maltratados.
O futuro dos bancos de nicho
Consorti é otimista em sua perspectiva sobre o movimento Open Finance, mas ressalta que haverá pressão do mercado. Segundo ele, a entrada de novos players é saudável e positiva na construção de um mercado mais rico, entretanto, é inevitável que haja uma seleção natural.
Para Kelvin Cassiano Weizenmann, Executivo de Contas na Atar B2B, o segredo está no plano de negócio do empreendimento. “A plataforma de banking precisa dar ao usuário uma razão clara para utilizar sua solução. Muitas empresas falham em não construir uma regra de negócio que acrescente valor ao cliente e à própria empresa”, ressalta ele.
Infraestrutura bancária acessível
Players como a Atar B2B estão no mercado para dar suporte a esta transformação digital do setor financeiro. Graças às tecnologias de Banking as a Service (BaaS) e a plataformas white label, é possível construir um banco digital de nicho em menos de 30 dias. A limitação não se encontra mais na tecnologia ou na regulamentação.
O BaaS pode ser consumido por meio de APIs. Em uma explicação resumida, são funcionalidades que são acessadas via programação, conectando diferentes sistemas e plataformas de terceiros. Dessa forma, você pode unir os serviços que mais interessam ao seu cliente, pagando e consumindo sob demanda.
Com estrutura modular e plug and play, serviços como estrutura de contas bancárias, saldo e extrato, cartão de pagamentos, Pix, TED, emissão e pagamento de boleto, recarga de celular e diversos outros podem ser conectados e personalizados com facilidade.
Além disso, toda a infraestrutura tecnológica permite com que uma operação complexa seja operada por uma pequena equipe de backoffice, diminuindo ainda mais a barreira de entrada.
Segundo Rodrigo, a Atar B2B acelerou a jornada de construção do SportBank. “Nós poderíamos ter construído tudo do zero, tanto a parte tecnológica quanto a regulatória, mas a Atar B2B encurtou muito o tempo de desenvolvimento” comenta o executivo. Para ele, a cultura de negócios colaborativa foi decisiva na consolidação da parceria entre FirstPag e Atar B2B.
A Atar B2B está orientada a resolver tudo em um timing muito rápido e tem uma equipe atenciosa e comprometida. Os feedbacks são assertivos – quase didáticos.
Rodrigo dos Santos Consorti – FirstPag
O atalho para um banco escalável
Na Atar B2B, você encontra uma robusta plataforma Banking as a Service, com um Core Bancário totalmente personalizável. Conosco, você constrói a solução financeira que você desejar, conectando parceiros e serviços segundo a sua necessidade. Aqui, você sempre está no controle da sua operação.
Estamos há 9 anos no mercado financeiro, atendemos toda a regulação do Banco Central e já ganhamos mais de 10 prêmios de reconhecimento. Somos uma empresa do grupo Porto Seguro. Conte com a solidez de uma corporação com mais de 40 anos de mercado, 11 milhões de clientes e 13 mil funcionários.
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Sobre os autores
James Raul Withoeft
Possui formação em Comunicação Social com habilitação em publicidade e propaganda e vasta experiência em branding, direção de arte publicitária, design gráfico, projetos editoriais, CX, UX e UI.