O modelo de negócio da SCD (Sociedade de Crédito Direto) caracteriza-se pela realização de operações de crédito por meio de plataformas eletrônicas. Estas fintechs têm uma participação fundamental no desenvolvimento financeiro e tecnológico do Brasil, um país com cultura consagrada de pagamento parcelado.
Por este motivo, preparamos um artigo abordando o case da Giro.Tech, analisando como a aplicação do BaaS (Banking as a Service) otimiza sua operação e explorando a transformação digital no mercado de crédito.
Como criar sua operação de crédito com capital próprio
A Giro.Tech é uma plataforma tecnológica com o objetivo de permitir a bancarização de empresas sem as burocracias do mercado tradicional. Ela apoia cada cliente na criação de estruturas de financiamento sob medida, seja uma empresa de grande porte, uma fintech, startup, esteira de crédito ou franqueadora.
A Giro possui uma SCD (Giro SCD) que permite ao cliente formalizar seus contratos de crédito (CCB) como serviço. Com isso, o cliente não precisa abrir uma instituição financeira, como a sua própria SCD, que é uma IF também.
Com expertise financeiro e tecnológico garantidos, a Giro.Tech atua no mercado financeiro e de recebíveis brasileiro reduzindo a burocracia e simplificando as transações. Além disso, ela otimiza a eficiência financeira na gestão de contas a pagar e a receber dos seus clientes.
No processo de bancarização de empresas, a Giro.Tech também oferece serviços para gerar mais negócios dentro do seu ecossistema, como a antecipação a fornecedores, financiamento a clientes, crédito consignado e antecipação de salário.
Transferências bancárias via API
Todos os dias, a Giro.Tech tem concessões de crédito a serem depositadas nas contas dos tomadores na operação de CDC. Existe um processo massivo de transferências todos os dias. Hoje, são mais de 40 milhões de capital sob gestão da companhia, dezenas de programas de financiamentos estruturados com mais de 5 mil empresas cadastradas.
Para garantir a segurança das transações, a empresa executava um processo rigoroso com diversas conferências – o que tomava uma quantidade significativa de tempo e recurso humano. Em busca de soluções de automação de pagamentos, a Giro.Tech encontrou na Atar B2B a melhor solução com melhor custo/benefício. A automação de pagamentos é possível graças à Conta Cash Management, onde todas as operações da conta ficam acessíveis por meio de APIs.
Segurança, agilidade e economia
De acordo com Ronaldo Campos de Oliveira, CEO & Co-Founder da SCD Giro.Tech, processos que levavam cerca de 2 a 3 horas, hoje, são executados em menos de 15 minutos. “A gente procurava uma solução na qual todas as transações pudessem ser feitas de forma automática e segura ao click de um botão – e este foi o cenário que a gente chegou hoje”, ressalta o executivo.
O ganho em velocidade foi superior a 91%. Além de eliminar diversas tarefas manuais, a implementação desta solução liberou a equipe que, antes, estava presa com rotinas de conferência. Com a otimização de equipe, a economia vem como uma feliz consequência.
Ainda assim, para Ronaldo, o principal benefício está na segurança do processo. Benefício este que, inclusive, impacta no relacionamento com o cliente. Afinal, erros e falhas impactam diretamente na reputação dos envolvidos.
O futuro do crediário no Brasil
Tendência no varejo, o “Buy Now, Pay Later” começa a inspirar soluções para o crédito oferecido por pequenas e médias empresas. O bom e velho crediário (ou pagamento parcelado) está passando por transformações, assim como todo mercado financeiro no Brasil. Impulsionados pelo movimento de bancarização empresarial, as companhias estão querendo se tornar bancos, financiando as operações do seu ecossistema.
Na abordagem do CEO da Giro.Tech, são as grandes empresas de tecnologia, marketplaces e SaaS que detém, hoje, os dados dos clientes e, por consequência, podem fazer uma avaliação de risco mais precisa ao fornecer crédito. “Estes são os players que vão ofertar crédito no futuro, não mais os bancos que estão fora das negociações. A transação de crédito e as operações de financiamento estão caminhando para serem realizadas dentro das operações comerciais entre empresa e cliente”, afirma ele.
Para Ronaldo, os bancos tradicionais ainda têm um papel muito importante neste nicho, fazendo funding de operações e fomentando o mercado. Mas quem vai estar operando e gerando oportunidade são os marketplaces e empresas profundamente conectadas com tecnologia.
Segundo o CEO, mesmo hoje, com as evoluções do mercado regulatório e financeiro, abrir uma SCD é muito difícil. É bastante complexo e há bastante regulação, além do alto custo. Montar um FIDC também tem um custo alto – o que demanda uma grande operação. “Neste campo, existe uma grande necessidade de tecnologia e de empresas reguladas dando suporte para estes novos arranjos. Nós entramos nesse mercado para sermos o player mais tecnológico a fim de atender fintechs e outras startups que precisam de agilidade”, ressalta ele.
A Atar B2B participa deste fenômeno provendo o melhor Core Bancário do mercado, bem como soluções em Banking as a Service (BaaS), Conta Cash Management com automação de pagamentos para que empresas como a Giro.Tech possua as melhores condições para operar seus modelos de negócios.
Conta Cash Management e como contratar
A conta cash management possui as mesmas funcionalidades de uma conta corporativa, porém oferecidas via API. É indicada para empresas que têm grande volume de operações e buscam agilidade e conciliação automática.
Com só algumas linhas de código você consegue implementar nossas APIs em uma tarde e montar sua solução financeira do jeito que quiser. O ambiente sandbox está disponível 24/7.
Sobre os autores
James Raul Withoeft
Possui formação em Comunicação Social com habilitação em publicidade e propaganda e vasta experiência em branding, direção de arte publicitária, design gráfico, projetos editoriais, CX, UX e UI.